quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Drinques Sabores e Histórias

Olá pessoal, depois de algum tempo um pouco atarefado, estamos de volta com mais uma postagem nesta coluna que só tem coisa boa. Como não ser coisa boa em falar de destilados e drinques. Eu sempre procuro falar sobre os destilados onde meus clientes tem muitas dúvidas e é muito bom tirar essas dúvidas, por que sempre tiro essa dúvida bebendo o destilado em questão. Gosto de estar inteirado com o nome e o sabor para não perder a sensibilidade, rsrsrs ( que desculpa bem esfarrapada).
Mas a questão é, até que ponto você está preparado para encarar uma noite com sua bebida predileta. Essas questões, são resolvidas com prudência né, por que não é porque eu gosto de um certo destilado, que vou beber até cair, rsrsrs
Então eu acredito que essa coluna seja um escape para essas questões e uma forma de você se inteirar no mundo da coquetelaria e fazer bonito em casa ou até mesmo na balada.
Hoje, gostaria de falar um pouco do Sake. Apesar de não ser destilado e sim fermentado é de teor alcoólico baixo, mas muito saboroso e versátil.
O Sake é conhecido no Japão como Nihonshu e no Brasil escrito na forma de Saque mesmo. A forma de escrever Sake deste jeito é universal.
Na era Yayoi, 300 a.C., quando os grãos de arroz aquecidos eram mastigados e então cuspidos em um tacho para produzir arroz fermentado até a era Hesei (dias de hoje) onde os saquês se dividem em categorias, métodos de preparo e fermentação, a cultura japonesa está ligada completamente com a história do saquê. Atualmente de acordo com dados do governo japonês existem mais de 1600 fabricantes e 4230 marcas de saquê no Japão.
Sabemos que no Brasil uma grande porcentagem do saquê que consumimos é da linha Azuma Kirin, da empresa Tozan, com uma linha extensa de saquês, sochu e cerveja ichiban.
Na linha de saquês, eles possuem:
Kirin Dourado: O mais tradicional e usado no Brasil, é pasteurizado e apresenta principalmente sabor seco com g.a de 15,5%.
Kirin Karakuti: Também pasteurizado, aroma mais intenso que o Dourado e com a mesma graduação alcoólica.
Kirin Namazaki: Conserva melhor o aroma e sabor do saquê pois não é fermentado. Não é um bom saquê para armazenar, melhor consumir consumir após aberto, validade de 6 meses após a produção. Possui g.a de 15,5%.
Kirin Junmai: É o saquê premium da linha pois é produzido a partir do beneficiamento do arroz do tipo "akitakomati". Possui textura e corpo mais presentes. G.a de 15,5%.
Kirin Guinjo: Aroma de frutas, essa é a maior diferença deste saquê feito através de um processo que envolve uma máquina importada do Japão, que beneficia e consegue polir o arroz sem quebrá-lo. G.a de 15,5%.
Kirin Sochu: Sochu é uma bebida tradicional japonesa, destilada de arroz "Akitakomati". Tem consumo crescente no mundo e sua graduação alcoólica é de 35%. (fonte Mixologia News)
Assim sendo, toda essa boa bebida de graduação alcoólica baixa, mas de sabor único, tem o seu lugar de destaque na Caipirinha de Barril By Coelho.

Frutas Vermelhas:
5 morangos
5 amoras
7 uvas rosadas
Saque
Açúcar
Gelo cubo (filtrado)

Modo de preparar:
Coloque os morangos, as amoras e as uvas em uma coqueteleira.
Adicione o açúcar a gosto e macere (amasse) até ficar homogêneo
Coloque o gelo
1 1/2 de saque*
Bata (sacudir) o drinque em movimentos circulares ñ muito rápido
Até sentir a coqueteleira ficar muito gelada
Está pronto p/ servir.
Uma dica: Na falta da amora, vc pode colocar 1/2 ameixa cortada em cubos pequenos.
*A dose corresponde a 50ml

Um abç meus queridos e até a próxima.



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