domingo, 27 de julho de 2014

Drinques, Sabores e Histórias

Olá pessoal, estamos aqui de novo com mais uma história boa de bebida. Nesta semana, atendendo a pedidos (na realidade foi só um, rsrs), vamos falar do conhaque ou cognac. Eu sempre falo das minhas experiências com as bebidas e ñ seria diferente com relação ao conhaque. O  Brandy (derivado da palavra brandywine, do holandês Brandewijn que significa vinho ardente) é um termo geral para o vinho destilado, normalmente com 40-60% de etanol por volume. Normalmente consumido como um drinque digestivo, essa bebida pode ser feita a partir da uva, vestígios de uva (pomace) ou sucos de frutas fermentadas. Se não for especificado, brandy é feito a partir do vinho da uva. Aqui no Brasil, ficou conhecida como conhaque, influenciada pela palavra francesa cognac.

A História
A origem do brandy está associada ao desenvolvimento do processo de destilação. Bebidas de alta concentração alcoólica ficaram conhecidas na antiga Grécia e Roma, podendo ainda serem voltadas para a antiga Babilônia. O brandy, como é conhecido atualmente, primeiramente apareceu no século XII, ficando mais popular no século XIV.

Inicialmente o vinho era destilado como um modo de preservá-lo e para facilitar o seu transporte pelos mercadores já que esse processo diminuía seu volume. A ideia era adicionar água ao brandy antes de ser consumido para voltar a concentração alcoólica. O que aconteceu foi que descobriram que o processo de armazenar o brandy em barris de madeira resultava em melhoras no sabor e no espírito da bebida. Desse processo foi descoberto também o processo de envelhecimento e variados resultados no uso de diferentes madeiras.


Dado que o conhaque não continua sua evolução na garrafa, as referências com relação à idade correspondem ao tempo que passou no barril a fração mais jovem do corte. Portanto, se foi usado 5% de aguardente de quatro anos de madeira, por mais que o resto tenha um século de barril, isso não é levado em conta na hora de rotular. As casas mais reputadas utilizam aguardentes mais antigas, inclusive as gamas intermediárias. Para não mencionar os casos verdadeiramente excepcionais nos quais são utilizadas aguardentes de um século de hibernação, mas já estamos falando do segmento mais caro de conhaque.

Como todo bom destilado, minha experiência com o conhaque é puramente como aperitivo. Em um tempo atrás, eu tinha uma barraca de caipifrutas e coloquei o conhaque como opção e tinha muita saída com maracujá e leite condensado. O problema é quando misturamos algo muito doce, tira a característica dos outros produtos e assim mascarar o verdadeiro sabor. Então, como sempre faço, depois de uma história sempre tem uma receita básica para se testar em casa. Muito bom estar com vocês e até a próxima história.




Manhattan de Conhaque




Ingredientes:
1 1/2 dose de conhaque
1/2  dose de Vermute doce
1 cereja ao marasquino

Preparação:
Coloque o conhaque e o Vermute 
em uma coqueteleira
Junte cubos de gelo e agite bem
Coe para um copo de coquetel
previamente gelado
E coloque a cereja

Sugestão:
Se quiser pode substituir o Vermute doce


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